Vida Dura Cidade Escura
A saliva solta na calçada,
Junta-se aos tantos dejetos desta estrada.
Dos destinados ao sórdido da sociedade,
Da sórdida Sociedade que os instala,
Na poeira da calçada.
No vai e vem das impurezas da madrugada,
Que se alimentam da imperícia de quem se aloja.
Sem nada mais a fazer,
Que rogar pelo amanhecer.
Num subido delírio louco,
De querer mais um pouco
E se lançar no incerto destino,
Ao se agarrar numa busca do equilíbrio,
Para ademais
Não ter tino,
De ser carta marcada,
Membro do descarte figura largada.
Que se adentram sem saber,
O escuro permanece ao amanhecer.
A saliva solta na calçada,
Junta-se aos tantos dejetos desta estrada.
Dos destinados ao sórdido da sociedade,
Da sórdida Sociedade que os instala,
Na poeira da calçada.
No vai e vem das impurezas da madrugada,
Que se alimentam da imperícia de quem se aloja.
Sem nada mais a fazer,
Que rogar pelo amanhecer.
Num subido delírio louco,
De querer mais um pouco
E se lançar no incerto destino,
Ao se agarrar numa busca do equilíbrio,
Para ademais
Não ter tino,
De ser carta marcada,
Membro do descarte figura largada.
Que se adentram sem saber,
O escuro permanece ao amanhecer.