Pela indiferença...
 
 
Os vermes m'espreitam, 
no momento que antecede a mi'a morte...
E no frenesi deste banquete,
perfuram meu corpo...
Deleitam-se, c
omo s'eu fosse...
Porco no rolete! 
 
 
E a dor da carne dilacerada,
não é maior, que a dor
da alma, desprezada,
pela indiferênça da pessoa amada...
 
E apenas eles, os vermes, me fazem companhia.
Apenas eles, os vermes, me seguem,
me afagam, desejam minha carne, devoram-na,
tatuam-na... 
E fazem poesia!  

Obrigada poetas pelas generosas interações.



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Não é o meu caso neste dia...
Por simples analogia
Poderá ser eu o prato do dia....
Diferente de tu .....
Comigo irão se intoxicar....
Não serei tão doce quanto você....
Minha carne estará amarga e salgada..... 



 
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Não culpo os vermes pelo bom gosto,
Uma vez que despertas tais desejos...
Quem sabe, querem apenas teus beijos,
Acariciando o veludo do teu corpo...




78324-mini.jpg jamil luz



Seja dura querida,com esses vermes,
que bailam no seu cerne,
com peso de paquidermes,
inermes,,,
de amor... 



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 Quem despreza tão suculento banquete
Não merece as tuas nobres poesias
Portanto troque o disquete
 E continue nos ofertando fantasias.

 

Nana Okida
Enviado por Nana Okida em 25/08/2012
Reeditado em 29/08/2012
Código do texto: T3847936
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