Profusão do vazio

Caia sobre mim a mão mais pesada,

decepe toda a culpa,

preserve alguma mágoa...

Que seja melodia

a dor afiada da tua palavra...

Eu corro tranquilo

por onde eu nem lembrava

partindo...

em silêncio...

Seja minha sorte um desvario,

de um delírio reinventado

em toda nova tragédia

Que eu me ache em desencontro,

na profusão do vazio

de alguma fé,

nas mortes que já vivi

e nas que eu não quero escolher.

Doendo sozinho meu mundo

Chorando um caminho qualquer

Que me entrego perdido

por amor a minha filha

e não estou vencido...

E agora caia a chuva

Dil Erick
Enviado por Dil Erick em 21/08/2012
Reeditado em 07/03/2013
Código do texto: T3841620
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