HISTÓRIA SECULAR EM 2700
Vagos vapores sobem soberbos,
engolem aromas e perfumes,
assolam plantas e legumes,
espantam bichos e homens.
Vaporosos sentimentos escapam,
levam saudades embora;
assumem os pesares da hora,
afogam da alma os suspiros.
Ainda choram os inocentes.
Deveras, poucos podem entender
motivos, na hora sublime,
de tantos que já se foram.
Vivas vozes espalham horror.
Lobos maus das madrugadas,
duendes da noite escura,
muambas advindas pelas fronteiras!
Loquazes falantes espalham
notícias de rádio e televisão.
Bombas no alto explodem;
fragmentos sobram da vida.
Vindas de quem direitos se arvora,
a tudo rompem, a ventres rasgam;
derramam fetos, que engolem poeira;
sagrada luta por paz derradeira!
Sagrados templos em escombros,
metálica face e sucata,
pútridos buracos soturnos,
refúgio inseguro à prova de traição!
Reinam reinos severos,
roem ratos subalternos,
rompem dutos de negro sangue;
restos de eras sucumbidas!
Na aurora do milênio das feras
ainda sobram motivos esparsos,
dúbios donos do tudo matéria,
oprimindo espíritos tenazes.
Em meio aos vapores brotam
míseras plantas esquálidas.
Rastejam entre os escombros
serpentes prontas ao bote.
Espalha o tempo seus lances
ao longo dos séculos além.
Histórias conta a história,
palavras de nojo e desdém.
Palavras apagadas do nunca,
que o sempre deveras lixou,
os troféus da vitória em farelos
ruínas de tempos sumidos!
Raça em certa extinção,
auto destruída cultura!
Apenas uma alma pura
em meio à desolação!!!
Vagos vapores sobem soberbos,
engolem aromas e perfumes,
assolam plantas e legumes,
espantam bichos e homens.
Vaporosos sentimentos escapam,
levam saudades embora;
assumem os pesares da hora,
afogam da alma os suspiros.
Ainda choram os inocentes.
Deveras, poucos podem entender
motivos, na hora sublime,
de tantos que já se foram.
Vivas vozes espalham horror.
Lobos maus das madrugadas,
duendes da noite escura,
muambas advindas pelas fronteiras!
Loquazes falantes espalham
notícias de rádio e televisão.
Bombas no alto explodem;
fragmentos sobram da vida.
Vindas de quem direitos se arvora,
a tudo rompem, a ventres rasgam;
derramam fetos, que engolem poeira;
sagrada luta por paz derradeira!
Sagrados templos em escombros,
metálica face e sucata,
pútridos buracos soturnos,
refúgio inseguro à prova de traição!
Reinam reinos severos,
roem ratos subalternos,
rompem dutos de negro sangue;
restos de eras sucumbidas!
Na aurora do milênio das feras
ainda sobram motivos esparsos,
dúbios donos do tudo matéria,
oprimindo espíritos tenazes.
Em meio aos vapores brotam
míseras plantas esquálidas.
Rastejam entre os escombros
serpentes prontas ao bote.
Espalha o tempo seus lances
ao longo dos séculos além.
Histórias conta a história,
palavras de nojo e desdém.
Palavras apagadas do nunca,
que o sempre deveras lixou,
os troféus da vitória em farelos
ruínas de tempos sumidos!
Raça em certa extinção,
auto destruída cultura!
Apenas uma alma pura
em meio à desolação!!!