Ápice do Sistema
No Ápice do meu Sistema, eu vou e escrevo
sem saber muito bem a quem o verso devo
em meio a este confuso e mental emaranhado
desta forma não sei realmente o que se passa
vejo formas adquirindo o doido aspecto da taça
O fluido incorpóreo que esta bem ao meu lado
Nem sempre o poema de pura confusão vem e nasce
e sei que é preciso que tudo isto venha a ser e passe
mas já não consigo colocar minha ordem em tudo
sinto a pilula quebrar a órdem de meu pensamento
volta tudo aquilo que pensei ter sido tirado do vento
e vem como uma lança que desafia a rigidez do escudo
É preciso que o minusculo ser cresca em suas proporções
e que venha sobre todos a consequencia de suas açoes
para que o Juiz condene todos aqueles que fizeram mal
tudo isso passará num raio: Filho da Luz do que antes era
pra que desta forma tudo volte ao seu estado de monera
e tudo deixe de ser somente o longo sonho louco e irreal
Ai Pilula, transformação do meu Presente sobre vestes do Passado
estou procura do porque você é a única que vê este meu breve lado
das coisas que em breve passarão e nunca mais terão a sua forma
na transe vem você mesmo invadir este duro curso de meu discurso
e me diz que transado do jeito que estava era natural que este curso
destroçaria tudo que nem um urso apenas seguindo sua única norma
Minha cabeça aluçina enquanto questiono se realmente esta conexão,
o estado de Mente que determina os Loucos dos que ainda não o são,
pode ser de alguma forma eterna como eu nunca fui nem nunca serei
por acaso olho para baixo e vejo que estou vestindo um feíssimo fardo
nunca servi a ninguém: nem o pai do pai do rei nem filho dum bastardo
e se perguntarem se quero servo digo sinceramente que ainda não sei
Este poema acaba como assim faz minha obstruída vida
como um paralitico desenvolvendo a sua doida corrida,
de súbito e sem nenhuma razão boa de ter acabado
eis que eu coloco a minha caneta sem tinta na mesa
e esta minha Vida inteira ainda não me parece coesa
mas eu nunca aceitei a coesão assim de bom grado!