Labirinto
Olhos atentos
Ao alto a lua brilha
Gotas de chuva escorrem
Em seu rosto
Pés descalços à relva correr
Seus olhos à saída procurar
Perdido, em seu próprio labirinto.
Um estranho silvo a chamar-lhe
Suas pegadas o perseguem como fantasmas
Iludido por seus sonhos
Jaz preso em pesadelos
Brisa que o atormenta
Desespero a pulsar-lhe em veias
Súplica agonizante
Acorrentado às lembranças
Traído por sua mente
Perdido, em seu próprio labirinto.
Clama por liberdade.