Labirinto

Olhos atentos

Ao alto a lua brilha

Gotas de chuva escorrem

Em seu rosto

Pés descalços à relva correr

Seus olhos à saída procurar

Perdido, em seu próprio labirinto.

Um estranho silvo a chamar-lhe

Suas pegadas o perseguem como fantasmas

Iludido por seus sonhos

Jaz preso em pesadelos

Brisa que o atormenta

Desespero a pulsar-lhe em veias

Súplica agonizante

Acorrentado às lembranças

Traído por sua mente

Perdido, em seu próprio labirinto.

Clama por liberdade.

Ygor Gomides Carvalho
Enviado por Ygor Gomides Carvalho em 08/08/2012
Reeditado em 16/10/2012
Código do texto: T3820503
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.