DUELOS
porque nossas linguagens
nossos silêncios
vivem a se bater em duelo
invariavelmente se morre
todos os dias
no fio dessas espadas
afiadíssimas
como se o não fossem
a cada dia renascendo dos golpes
todos
todos fênix
só para recomeçar
e morrer
tudo de novo
todos caídos
um para cada lado
Até quando? Até o
FINAL DOS TEMPOS?
Escrita ainda na noite de 07 de agosto de 2012.