O escritor do universo
As páginas são o meu nada,
E como Deus eu trago a luz
Até a ultima linha em branco que acaba
Não é mais a mão, é a caneta quem me conduz.
Minha caneta não vence a espada
Pois ela não é uma arma
Ela não é destruidora
É quem alimenta a alma livre e sonhadora.
Depois do trabalho feito,
Sinto-me satisfeito
É quando reparo que esse texto não é meu
Não passa de uma reação de causa e efeito,
Foi o próprio universo quem o escreveu.