DESEJO ...
(Ps/135)
Nada saber.
Indesejáveis horas
de tristura pura e sangramentos tantos
esvaziando o coração.
Quero sim liberdade clara, um mundo racional,
imperfeito na forma, digno no espírito.
Desejo nada saber!
Quero sim, a fome abortada,
o vazio abastecido pelas mãos dos
poderosos e fartos, insatisfeitos, com feitos de rara
beleza na grandeza do gesto,
manifesto, da decência igualitária
sepultada há tempos, lacrada,
participação das massas.
Quero sim, muitas cores, não apenas, as do arco-íris,
mas as da alegria da felicidade do meu dia-a-dia.
Quero sim o meu ontem, de lucidez plena
para a conjugação exata da vida.
Não desejo tédio e solidão, percussão
infinita em meu cerebelo.
Desejo todos os instantes de pura magnificência
travestidos e translúcidos de paixão e amor, sem dor,
imantados, de encantamento dos momentos
pactuados, celebrados e
cumplicidade extremada, sentindo os meus pés pisar ao chão!
Desejo com veemência, apenas, viver!
Fim da estrada!
(Ps/135)
Nada saber.
Indesejáveis horas
de tristura pura e sangramentos tantos
esvaziando o coração.
Quero sim liberdade clara, um mundo racional,
imperfeito na forma, digno no espírito.
Desejo nada saber!
Quero sim, a fome abortada,
o vazio abastecido pelas mãos dos
poderosos e fartos, insatisfeitos, com feitos de rara
beleza na grandeza do gesto,
manifesto, da decência igualitária
sepultada há tempos, lacrada,
participação das massas.
Quero sim, muitas cores, não apenas, as do arco-íris,
mas as da alegria da felicidade do meu dia-a-dia.
Quero sim o meu ontem, de lucidez plena
para a conjugação exata da vida.
Não desejo tédio e solidão, percussão
infinita em meu cerebelo.
Desejo todos os instantes de pura magnificência
travestidos e translúcidos de paixão e amor, sem dor,
imantados, de encantamento dos momentos
pactuados, celebrados e
cumplicidade extremada, sentindo os meus pés pisar ao chão!
Desejo com veemência, apenas, viver!
Fim da estrada!