Duas estrofes do anoitecer
Frio mar de lama sem memórias das naus
Cinzas nuvens costuradas no céu
Na terra sacra de arado triste
Que anoitece no cair do véu.
Eu sou das horas essa cor medonha
Do entardecer que se pinta ao léu
Na terra magra onde a flor resiste
E gira o sol em seu dossel.