QUIMERA

Esse sofrer latente, mesmo tendo-te ainda,

Apaixonada e cotidianamente presente...

Fere-me a alma, constante e dioturnamente,

Por pressentir-te dividida...

de mim subtraída...

E mesmo assim... quando me abandonas,

Espectro és em mim...holografia em disparada!

Vejo-te cavalgando tortuosas ventanias...

Em incertas loucuras...

Em insanas procuras...

Só se voltas à mim ao sentir-se perdida.

Enrola-se nos versos meus...apaixonado,

Aqueço-te... tu'alma sereno,

Conforto teus desalinhos...

Acalmo seu intempestivo querer!

Assim, insano, tenho-te...

Mesmo distante, um tanto minha.

Sofrendo a certeza nua,

Ineludível...

De tua perda tardia!

TEU MENESTREL
Enviado por TEU MENESTREL em 19/07/2012
Reeditado em 24/01/2016
Código do texto: T3787382
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