"Um ser Alucinante"

Sempre além de mas um dia, a ser vivido

Por um momento negro, não deixei de sorrir

As virtudes de uma vida,não foram suficientes

Por acreditar,em tantas amarguras que sentir.

Meu mundo transformado,fardos alucinante

Sendo devorado,por enfectros norjento

Sem perder a nitidez,onde quase tudo eu perdi

Sem segredo,por desventura de um momento.

Quando a lágrima jorra nos meus olhos

Vejo o desconforto ao limbo da imprudência

Sempre sóbria,enquanto sinto-me perdida

Sem rosto,sem pensamento,sem paciência.

Horizonte vazio, bem no alto da emencidão

Toquei na buscagem,sem mesmo alcançar

Sentir abrazador,o momento que na penha toquei

Pensamentos descarnados,que não queria lembrar.

Onde o vento pairava redemoinho e poeira

Delirando lembrei-me,de um ser alucinante!

Vi anjos dormindo,na sombra das nuvéns

No véu se escondia,em busca de amante.

Bem longe reluzente, o sol se deitava

Um eco profundo me conduzia ao léu

As estrelas brilhavam,e se acordavam

Centenas de milhares,pontuando o céu.

Cavalguei mediante,entre fênix,e fadas

Sentir o calor das profundezas do chão

Na rapidez,das asas do passáro gigante!

No circúlo de luz,repâmpago, e trovão.

Sonho emediato,controversia,ou insanidade

Os ventos da terra,surgindo sem fim

Pesadelos?...Acordei, dei de cara comigo

Um ser alucinante,coitada de mim.

Dalvanir Machado:

Dalvanir Machado
Enviado por Dalvanir Machado em 30/06/2012
Código do texto: T3753566
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