"Um ser Alucinante"
Sempre além de mas um dia, a ser vivido
Por um momento negro, não deixei de sorrir
As virtudes de uma vida,não foram suficientes
Por acreditar,em tantas amarguras que sentir.
Meu mundo transformado,fardos alucinante
Sendo devorado,por enfectros norjento
Sem perder a nitidez,onde quase tudo eu perdi
Sem segredo,por desventura de um momento.
Quando a lágrima jorra nos meus olhos
Vejo o desconforto ao limbo da imprudência
Sempre sóbria,enquanto sinto-me perdida
Sem rosto,sem pensamento,sem paciência.
Horizonte vazio, bem no alto da emencidão
Toquei na buscagem,sem mesmo alcançar
Sentir abrazador,o momento que na penha toquei
Pensamentos descarnados,que não queria lembrar.
Onde o vento pairava redemoinho e poeira
Delirando lembrei-me,de um ser alucinante!
Vi anjos dormindo,na sombra das nuvéns
No véu se escondia,em busca de amante.
Bem longe reluzente, o sol se deitava
Um eco profundo me conduzia ao léu
As estrelas brilhavam,e se acordavam
Centenas de milhares,pontuando o céu.
Cavalguei mediante,entre fênix,e fadas
Sentir o calor das profundezas do chão
Na rapidez,das asas do passáro gigante!
No circúlo de luz,repâmpago, e trovão.
Sonho emediato,controversia,ou insanidade
Os ventos da terra,surgindo sem fim
Pesadelos?...Acordei, dei de cara comigo
Um ser alucinante,coitada de mim.
Dalvanir Machado: