Qualquer Canto

É o canto da cigarra

Tal qual canto da sereia?!

Teu nome escrevi em árvore,

O meu, escreveste na areia!

Teu nome a chuva banhava

O meu veio a onda e lavou;

Um pela água crescia, vigorava,

Outro, na água espraiou!

E, hoje, apenas um canto

Sim, pois a cigarra secou!

Agarrada ao arvoredo,

Triste, o seu destino selou.

E o buscas ouvir pela praia

Já não podes outra vez escrever

A quem ouve, serve de tocaia...

Ludibriando, por amor parecer.

Vem! Q’eu canto aliança!

Vê, ainda espero por ti!

Árvore de amor e esperança...

Nela, teu nome junto ao meu escrevi.

wellington jose de lima
Enviado por wellington jose de lima em 23/06/2012
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