Na Palma Da Mão
Dança no tempo,
Na palma da mão
Busca preservar
A bolha de sabão
Que cai ao vento!...
Sei da silhueta
De tua face,
E teus encantos,
Julgo não ter fim.
Em áridos caminhos
Percorridos, em solidão!
Um oásis se vislumbra enfim,
Errante!
Teus encantos, qual
Da mulher saudita,
Guardados!...
Sonhos e cantos, temidos;
E no teu íntimo te vês,
Aflita!...
Pra arrebatar-me,
adentro deste véu!...
Amor pungente, e o corpo suplica
De suor e desejo... Inebriada,
Pensa estar no céu, ao imaginar
De início um simples beijo!