A procura de minha alma

Percorro por uma floresta escura.

Meu corpo sem alma clama por socorro.

Entrego-me a tensa nevoa que me ronda.

Meu corpo queima com o calor desse fogo.

Meus demônios se soltam, procuro um refugio.

Percorro por arvores mortas entre chamas.

Corro para uma estrada escura cheias de pedras.

Mesmo sem alma sinto toda dor.

Minhas queimaduras ardem com uma intensidade surreal.

Fujo consigo me afastar das chamas entro em um vale.

Um vale gelado e sombrio.

Sinto um cheiro horrível de carne podre.

Corro pelo vale me escondo atrás de uma pedra.

Quando olho para mim vejo meu corpo a apodrecer.

O cheiro fétido vem de mim.

Começo novamente a correr vem uma ventania e me leva para longe,

Já não consigo controlar mais minha direção.

Sou levada como uma pena para onde o vento desejar.

Sou jogada a lama ali sem força para me levantar entrego-me.

Vejo meus olhos e só penso em um fim para tanto sofrimento.

Vem à chuva e recomeça meu sofrimento.

Mistura-se com o vento e sinto como se fossem navalhas cortando minha carne.

Isso tudo só pode ser um castigo talvez uma maldição.

Mais uma vez meu corpo sem alma vai chão.

Não vou mais me levantar deito aqui e espero o fim chegar...

Renata vampira
Enviado por Renata vampira em 20/06/2012
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