CORPO HUMANO.
Resolvi fazer uma viagem,
Comecei pelo meu cérebro,
Confesso mais não nego,
É um labirinto de caminhos,
Tão apertadinho e escondidinho,
Que para não me perder,
Tratei de me esconder,
Fui direto para a minha retina,
E logo em seguida, pude te ver.
Escorreguei na minha narina,
E de me imediato tomei um susto,
Que com um baita de um soluço,
Fui parar na minha garganta,
Que cheia de soberba,
Estava contando vantagens,
Que o coitado do esôfago,
Sofria para entender.
Passei em frente à vesícula,
Que estava de mau humor,
Liberando uma enzima.
Dei de cara com o pulmão,
Para minha decepção,
Reclamava insistente,
De todo o oxigênio,
Que tem que mandar para o coração.
Adentrei naquelas estradas curvas,
Sem saber qual era o destino,
Dei de cara com o intestino.
Que reclamava que o fígado,
Tão importante entre todos,
Não trabalhava e nada fazia,
Sua vida era só boemia,
Por isso vive sempre com azia.
Terminada essa viagem maluca,
Nada mais me assusta,
Pois eu pude entender,
Que o importante dessa vida,
É viver com saúde e alegria,
E que meu membro precisa,
Continuar amando você....
MInha parceira neste poema, poetisa Nilda Dantas.