CORPO HUMANO.

Resolvi fazer uma viagem,

Comecei pelo meu cérebro,

Confesso mais não nego,

É um labirinto de caminhos,

Tão apertadinho e escondidinho,

Que para não me perder,

Tratei de me esconder,

Fui direto para a minha retina,

E logo em seguida, pude te ver.

Escorreguei na minha narina,

E de me imediato tomei um susto,

Que com um baita de um soluço,

Fui parar na minha garganta,

Que cheia de soberba,

Estava contando vantagens,

Que o coitado do esôfago,

Sofria para entender.

Passei em frente à vesícula,

Que estava de mau humor,

Liberando uma enzima.

Dei de cara com o pulmão,

Para minha decepção,

Reclamava insistente,

De todo o oxigênio,

Que tem que mandar para o coração.

Adentrei naquelas estradas curvas,

Sem saber qual era o destino,

Dei de cara com o intestino.

Que reclamava que o fígado,

Tão importante entre todos,

Não trabalhava e nada fazia,

Sua vida era só boemia,

Por isso vive sempre com azia.

Terminada essa viagem maluca,

Nada mais me assusta,

Pois eu pude entender,

Que o importante dessa vida,

É viver com saúde e alegria,

E que meu membro precisa,

Continuar amando você....

MInha parceira neste poema, poetisa Nilda Dantas.

José do Carmo
Enviado por José do Carmo em 16/06/2012
Reeditado em 13/07/2016
Código do texto: T3727694
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.