INDISCRETA
Uma saudade vaga,
Um desejo tristonho,
Uma dor que me afaga,
Um eu que me proponho,
A inebriar a taça,
Do amargo vinho,
Ficar aqui sozinho,
Enquanto o tempo passa,
No meu desalinho.
Um olhar ausente,
Uma intransponível serrania,
Uma alma descrente,
Da romântica poesia,
A lua escondida,
A eminente ruptura,
A noite fria, escura,
A mesa servida,
Para a estranha loucura.
Que indiscreta me acompanha,
Não me dexa só - me amanha.
- - - - - - - - - - - -
MINHA COMPANHIA
Saudade que me visita
nas minhas noites contritas,
jamais me deixa sozinha,
me abraça, me transpassa
desfiando ladainhas.
Chora se me vê triste,
ri, gargalha de alegria,
pois é amiga e insiste,
o amanhã é outro dia,
que esconde mil surpresas
e há de vir, só beleza,
expulsando a agonia.
Sempre junto me acompanha,
com seu carinho me banha,
é meu guia, meu amparo:
poesia em tom mais raro.
(HLuna)
Uma saudade vaga,
Um desejo tristonho,
Uma dor que me afaga,
Um eu que me proponho,
A inebriar a taça,
Do amargo vinho,
Ficar aqui sozinho,
Enquanto o tempo passa,
No meu desalinho.
Um olhar ausente,
Uma intransponível serrania,
Uma alma descrente,
Da romântica poesia,
A lua escondida,
A eminente ruptura,
A noite fria, escura,
A mesa servida,
Para a estranha loucura.
Que indiscreta me acompanha,
Não me dexa só - me amanha.
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MINHA COMPANHIA
Saudade que me visita
nas minhas noites contritas,
jamais me deixa sozinha,
me abraça, me transpassa
desfiando ladainhas.
Chora se me vê triste,
ri, gargalha de alegria,
pois é amiga e insiste,
o amanhã é outro dia,
que esconde mil surpresas
e há de vir, só beleza,
expulsando a agonia.
Sempre junto me acompanha,
com seu carinho me banha,
é meu guia, meu amparo:
poesia em tom mais raro.
(HLuna)