Indomável
Há uma alegria demente que cultivo
Uma tristeza lúcida que não afago
Um querer descontrolado que não supus
Uma espera que me cure desta coisa
Desta indomável insensatez que me toma
Há uma vaga e indisposta esperança
Um desejo preguiçoso que me possua
Algo que me faça parar de voar sobre mim
Que me conduza ao meu chão de terra seguro
Dado como certo que tal estado não me cabe
E sobro num escoamento que tento conter
Porque estar tão endoidecida tem sua graça
Mas não a ponto de querer morrer de tanto ir
Fico nesta briga insistente dentro de mim
E perco todas as vezes, tanto e todas mesmo!
Há uma alegria demente que cultivo
Uma tristeza lúcida que não afago
Um querer descontrolado que não supus
Uma espera que me cure desta coisa
Desta indomável insensatez que me toma
Há uma vaga e indisposta esperança
Um desejo preguiçoso que me possua
Algo que me faça parar de voar sobre mim
Que me conduza ao meu chão de terra seguro
Dado como certo que tal estado não me cabe
E sobro num escoamento que tento conter
Porque estar tão endoidecida tem sua graça
Mas não a ponto de querer morrer de tanto ir
Fico nesta briga insistente dentro de mim
E perco todas as vezes, tanto e todas mesmo!