Soar do cantico da morte que vive

Um soar de pesar passa sobre as lapides

em meio a nevoa que ali as cobre

um ser de palido rosto se move

e seu sussuro,um cântigo de tristeza mostra seu àpice

O seu cantarolar sem sentido

mostra que seu destino foras invertido

quando aproxima-se da luz vê sua verdadeira face

nobre senhor que naquela noite alí não passase

antes isto tiveras feito

mas passaras, e sua cova enfeitada de tumbas é seu leito

agora e sempre, para sempre!

Ninguém mais ouve esse cantar

esse longinquo pesar

que vens da insânia da morte

e do temor do viver

(Rafaela Duccini - 4/2/2007)

R Duccini
Enviado por R Duccini em 04/02/2007
Reeditado em 04/02/2007
Código do texto: T369180
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