SUPLICAS ETERNAS
Por mais uma conseguinte
Estou a me levar
Sentindo vontades a me queimar.
No meu corpo mais um acinte.
Não se pode controlar,
Odores, desejos curiosos venham ousar.
Algo ao mundo que não se permite.
Por mais que esforços faça,
Não se pode agüentar.
É como um vulcão a espalhar.
Sufoca-me tua fumaça.
Sou fraca, quero me matar.
Imploro por sentir amansar.
Isso me inquieta, por dentro me assa.
Liberta-me das prisões carnais.
Tira-me desse poço.
Até que vermes roam meu osso
Imploro de carnavais a natais,
Que se desfaleça meu rosto,
Mas que saia de mim o gosto,
Por um sentimento sombrio demais.