Para Mi Sem Si ou Dó
 
Deveras amor,
Para um pouco que traz dor.
Deveras sentimento,
Que só um lamento  faz gênero.
 
Do que era pouco, mas não era,
Do que parecia pouco, mas pudera.
Num som que só sol de lá mi compreende,
Que não há mais canção que te entenda.
 
E num último suspiro que se faz mirro num por de sol,
Nas entranhas da lua que se esconde no horizonte que hora reluz além-luz,
O fulgor do início da claridade,
No sombrio breu.
 
Pudera quisera eu,
Na mais longínqua estrela resplandecer,
Num ser.
Que se esconde por traz do que era,
O que nunca foi,
Donzela.
 
Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 22/05/2012
Reeditado em 22/05/2012
Código do texto: T3682294
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