FACES DO ENIGMA
Juliana Valis
Vi minha face refletida
Na escuridão entre dilemas e estrelas
E, assim, na angústia de sempre vê-las
Iluminando a lágrima arrefecida,
Apenas me afoguei no céu, maior esfinge
E vi minha face no ápice que atinge
A profusão de cometas sem futuro
Neste céu tão obscuro que me aflige
Como redemoinho de estrelas neste muro
Neste ninho de caos e tempestade
E vi tua face entre as chamas que me invade
Como se o vento amasse a loucura da paixão
Vi o eclipse entre os sonhos da cidade
E senti o êxtase dos cometas que já vão
Percorrendo, assim, minha alma, de sul a norte...
E, enfim, tua face se esvaiu da vida em morte
Neste porte insensato de cultura e solidão,
Vi estrelas, de fato, dizendo-me sem sorte
E refletindo em minha face o enigma da paixão.
Juliana Valis
Vi minha face refletida
Na escuridão entre dilemas e estrelas
E, assim, na angústia de sempre vê-las
Iluminando a lágrima arrefecida,
Apenas me afoguei no céu, maior esfinge
E vi minha face no ápice que atinge
A profusão de cometas sem futuro
Neste céu tão obscuro que me aflige
Como redemoinho de estrelas neste muro
Neste ninho de caos e tempestade
E vi tua face entre as chamas que me invade
Como se o vento amasse a loucura da paixão
Vi o eclipse entre os sonhos da cidade
E senti o êxtase dos cometas que já vão
Percorrendo, assim, minha alma, de sul a norte...
E, enfim, tua face se esvaiu da vida em morte
Neste porte insensato de cultura e solidão,
Vi estrelas, de fato, dizendo-me sem sorte
E refletindo em minha face o enigma da paixão.