Mais uma noite de muita agonia
Mais uma noite de muita agonia
Turbilhões de pensamentos não pararam
E por eles meu corpo foi todo machucado
Dormi acordada me revirando para todos os lados
Dessa vez tive pesadê-los a noite toda
Acordada de instante ,em instante
Tudo que senti sonhei era agonizante
E o pior é que minha sensação
Foi de estar completamente acordada
Porém num transe de agonias
A casa não era a minha
E nenhuma das que vivi na minha infância
Era cheia de gente !
Como se fossem meus irmãos e sobrinhos
Todos dormindo extremamente desconfortável
E eu me sentindo presa numa tapera insegura
Num lugar estranho, sujo e inóspito
E sentindo muito medo...
Mas todos pareciam estarem dormindo
E eu sofrendo o que não entendo
Nem ninguém me entende
Porque ainda não encontrei alguém
Que sente o que sinto...
Dormir sem estar dormindo
Ouvindo meus cães latindo muito
Muito mesmo! A noite Toda!
Queria levantar-me e ver
O que eles estavam vendo
Mas não pude!
Um sono agonizante me dominou
Sem me deixar dormir de fato
Apenas aprisionada em pesadê-los estranhos
Então, eu abria os olhos com muita dificuldade
E por várias vezes orei o Credo
Oração católica, mas que eu ainda a oro
Só troco o nome de igreja católica por igreja Cristã
Até que, enfim, saí dessa clausura de meio sono
Peguei tudo que foi de travesseiros e fui para a sala
Fiquei num recanto que costumo tentar me recolher
Por traz dos sofás, e as vezes lá eu durmo
Mas essa noite , tudo foi diferente...
Eu não dormir nada! E AINDA FIQUEIAPRISIONADA
Nestes pesadê-los de pobreza extrema
Como se eu estivesse num quarto de mendigo
Pois onde estive a noite não era uma casa...
Meu corpo dói! E eu amanheci muito mal...
Agonizando num viver sem poder dormir
Isso já não suporto mais...
Já prefiro perder minha consciência
Do que estar vivendo tamanho sofrer
Até por que ninguém de fato me Entende.
Fátima Alves/ Poetisa da Caatinga
Natal/ 18/05/2012
Mais uma noite de muita agonia
Turbilhões de pensamentos não pararam
E por eles meu corpo foi todo machucado
Dormi acordada me revirando para todos os lados
Dessa vez tive pesadê-los a noite toda
Acordada de instante ,em instante
Tudo que senti sonhei era agonizante
E o pior é que minha sensação
Foi de estar completamente acordada
Porém num transe de agonias
A casa não era a minha
E nenhuma das que vivi na minha infância
Era cheia de gente !
Como se fossem meus irmãos e sobrinhos
Todos dormindo extremamente desconfortável
E eu me sentindo presa numa tapera insegura
Num lugar estranho, sujo e inóspito
E sentindo muito medo...
Mas todos pareciam estarem dormindo
E eu sofrendo o que não entendo
Nem ninguém me entende
Porque ainda não encontrei alguém
Que sente o que sinto...
Dormir sem estar dormindo
Ouvindo meus cães latindo muito
Muito mesmo! A noite Toda!
Queria levantar-me e ver
O que eles estavam vendo
Mas não pude!
Um sono agonizante me dominou
Sem me deixar dormir de fato
Apenas aprisionada em pesadê-los estranhos
Então, eu abria os olhos com muita dificuldade
E por várias vezes orei o Credo
Oração católica, mas que eu ainda a oro
Só troco o nome de igreja católica por igreja Cristã
Até que, enfim, saí dessa clausura de meio sono
Peguei tudo que foi de travesseiros e fui para a sala
Fiquei num recanto que costumo tentar me recolher
Por traz dos sofás, e as vezes lá eu durmo
Mas essa noite , tudo foi diferente...
Eu não dormir nada! E AINDA FIQUEIAPRISIONADA
Nestes pesadê-los de pobreza extrema
Como se eu estivesse num quarto de mendigo
Pois onde estive a noite não era uma casa...
Meu corpo dói! E eu amanheci muito mal...
Agonizando num viver sem poder dormir
Isso já não suporto mais...
Já prefiro perder minha consciência
Do que estar vivendo tamanho sofrer
Até por que ninguém de fato me Entende.
Fátima Alves/ Poetisa da Caatinga
Natal/ 18/05/2012