Amor clandestino.

Amor clandestino,

que chega que vai,

sem destino.

A procura de um bem,

um alguém,

que vem do além,

um novo desafio.

Preciso acordar,

para receber-te,

mas não sei se quero,

sua volta,

batendo em minha porta.

Amor clandestino,

não é de ninguém,

está solto no ar,

vive a vagar,

como é bom amar,

na estação de trem.

E ver a partida,

na tua chegada,

quero ser seu amado,

lhe dar um abraço,

que sempre faço,

quando você vem.

Amor clandestino,

um desatino,

amor bandido,

não quer confessar,

nem se entregar,

não quer mais sofrer,

pois pertence a alguém,

ou talvez a ninguém.

Só quer se soltar,

á noite quando chega,

é só uma lamento,

acho que fiz um juramento...

José do Carmo
Enviado por José do Carmo em 16/05/2012
Reeditado em 29/05/2014
Código do texto: T3670557
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