Profundo
Escondi-o sob metáforas
E depois o pus em uma cômoda gaveta
E ali ficou cheio de escrúpulos,
Reflexivo...
E num rompante maior de mistério,
O escondi ainda mais fundo
Pareceu-me seguro...
Paranoia...
Não! Apenas prevenção...
Tranquilizava-me sabê-lo ali;
Intocável, insondável
Em sua pureza de tocar o chão...
Não é egoísmo,
É que o profundo me é caro.
Porém, vez em quando ele reclama liberdade,
Direitos de livre expressão...
Quem sabe... Talvez
num dia de arrumar gavetas,
Encontre coragem para livrá-lo
das metáforas
libertando-o de vez...
Escondi-o sob metáforas
E depois o pus em uma cômoda gaveta
E ali ficou cheio de escrúpulos,
Reflexivo...
E num rompante maior de mistério,
O escondi ainda mais fundo
Pareceu-me seguro...
Paranoia...
Não! Apenas prevenção...
Tranquilizava-me sabê-lo ali;
Intocável, insondável
Em sua pureza de tocar o chão...
Não é egoísmo,
É que o profundo me é caro.
Porém, vez em quando ele reclama liberdade,
Direitos de livre expressão...
Quem sabe... Talvez
num dia de arrumar gavetas,
Encontre coragem para livrá-lo
das metáforas
libertando-o de vez...