Besta Agrilhoada!!!
Agrilhoada no meu ser: a besta
Arde e late como outro ser
Quer sair e não pode desta
prisão de carne e padecer...
Range as correntes, fareja uma fresta
cava incerta e não quer crer,
que por mais profunda seja aresta
mais longe está da sua prisão vencer...
Ruge faminta a imensa besta!
ecoa nas profundezas a embrutecer
nas próprias rédias do seu conter...
Ruge!Ruge! Oh! estrondosa besta!
que um dia há de se convencer...
da necessidade de romper a carne...para nascer!