Besta Agrilhoada!!!

Agrilhoada no meu ser: a besta

Arde e late como outro ser

Quer sair e não pode desta

prisão de carne e padecer...

Range as correntes, fareja uma fresta

cava incerta e não quer crer,

que por mais profunda seja aresta

mais longe está da sua prisão vencer...

Ruge faminta a imensa besta!

ecoa nas profundezas a embrutecer

nas próprias rédias do seu conter...

Ruge!Ruge! Oh! estrondosa besta!

que um dia há de se convencer...

da necessidade de romper a carne...para nascer!

Dom Bernardo
Enviado por Dom Bernardo em 08/05/2012
Reeditado em 09/05/2012
Código do texto: T3657129