UM OLHAR

O OLHAR ERA LINDO, COMO A SOMBRA DO SOL AO MEIO DIA,

QUE NA VAGA DA TERRA E DO MAR, SORRIA EM DESESPERO

AFORTUNADO, ROMPENDO O ALENTO DOS LAPIDADOS,

E O JEITO QUE VESTIA DE ROSA A PAISAGEM,

ERA BELA, DESPROVIDA DE BRILHANTES,

NASCENDO NA NASCENTE MAIS PRÓXIMA,

RIACHOS QUE EMANAVAM POEMAS DOS LÁBIOS,

INVADINDO SÍTIOS E EXTENSÕES DE TERRAS,

CONSTRUINDO NO MEIO DE MATAS, COM A MADEIRA

DAS FLORESTAS, A PRÓPRIA CASA DIGNA DE SOSSEGO,

RINDO DAS PIADAS, BRINCADEIRAS, E CONVERSAS AO LUME DA NOITE FRIA, O ORVALHO CAINDO, CHEIRANDO O AMBIENTE DE UM PERFUME DO AR, PECULIAR AO SERTÃO, LEMBRAVA O ODOR DE CHÁ MATE,

E NA CHUVA VINHAM AS PLANTAÇÕES ARREBENTAREM AS UVAS

DOS ESTALEIROS, BARCOS QUE VOAVAM COMO POMBAS,

PARA CÁ E PARA LÁ, NO LUAR DA MANHÃ MAIS SÉRIA, QUERENDO FUGIR DAS IMENSIDÕES PROPOSTAS DE EMPREGO, TRABALHO DURO QUE ENFRENTA O DESAFIO DOS QUE LUTAM A FAVOR DE UM LUGAR MELHOR, LIVRE DE PREOCUPAÇÕES... TUDO ISSO FOI A IMPRESSÃO, IMPRESSÃO DE UM OLHAR...

Wanderson Benedito Ribeiro
Enviado por Wanderson Benedito Ribeiro em 06/05/2012
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