** O BARALHO ** 06-05-2012
Quisera ser um valete
Onde me esbarraria
Aos reis de infantaria
Lindo como um flete
Quem dera que um ás
Gritasse: voltarás?
Ou que um sete eterno
Revivesse o castelo...
Quiçá as tendas de bênçãos
Unam-se a nós de mão cheia
Até cansarem os tendões
Em prece, incendeia...
O verde forro de mesa
Pudera, já é tarde
Creio imaginar turquesa
Em lugar da fina Jade
As damas sempre em pares
Ou em trincas promíscuas
Canastras imploram altares
Ou buracos deixam pistas?
Ademais, jogo ou vício
Distração ou ofício
Ou apenas flertar no hospício
Perdendo então o viço?
Quisera ser um valete
Onde me esbarraria
Aos reis de infantaria
Lindo como um flete
Quem dera que um ás
Gritasse: voltarás?
Ou que um sete eterno
Revivesse o castelo...
Quiçá as tendas de bênçãos
Unam-se a nós de mão cheia
Até cansarem os tendões
Em prece, incendeia...
O verde forro de mesa
Pudera, já é tarde
Creio imaginar turquesa
Em lugar da fina Jade
As damas sempre em pares
Ou em trincas promíscuas
Canastras imploram altares
Ou buracos deixam pistas?
Ademais, jogo ou vício
Distração ou ofício
Ou apenas flertar no hospício
Perdendo então o viço?
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