MAR REVOLTO, VIDA MINHA.

Mar revolto, vida minha!
De ondas que não se acalma,
Em seu rangido e banzeiro,
Não há forte marinheiro,
Que resista a agudo trauma.

Mar revolto, vida minha!
De ondas impetuosas,
Quebram-se como furacão,
A bordo de um tufão,
De minha sorte asquerosa.

Mar revolto, vida minha!
De redemoinho infernal,
Açoitando-me sem piedade,
Nessa impoluta tempestade,
Trazendo-me nefasto mal.

Mar revolto, vida minha!
Insípida de mau presságio,
Eu só sei que dentro em mim,
Não pode ser o meu fim,
Esse tão indigno estagio.

Mar revolto vida minha!
De ameaçadora maresia,
Pois me sinto assim perdido,
Tristonho e desiludido,
Em sorte negra e sombria.

Mar revolto vida minha!
Sei que um dia te abrandarás,
É o que aguardo ansioso,
Quero ser feliz de novo,
Em fim ter um pouco de paz.

Cosme B Araujo.
01/05/2012.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 01/05/2012
Reeditado em 01/05/2012
Código do texto: T3643144
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