Para-peito... Pára

Na beirada pegajosa da janela,

Se esconde um andarilho de cortinas.

Secos sentimentos,

Negras escotilhas.

Ferro e sangue sentinela.

Guardas de olhares solícitos...

Besta que atrai abusados...

Viajante jeitoso de sítios...

Presos de sussurros aluados...

Aos trancos e barrancos,

Tu naufragas a beira ar.

Horizontes de curvas e tamancos

Disparate raro,

Gerado no lar.

Membro de amigos adestrados.

Credo de coisinha tão incerta

Dito pensador ensaboado

Êxodo de mente não aberta.

Leve, transmudo de sede.

Exprimido em calculo de gaveta.

Em cima do mudo,

No canto da parede.

Plano de cinco a um... Maçaneta.

Distintos desejos de aventura.

Distintivos que carrego a perecer.

Madame peralta que infinda nua...

Vento do segredo que bate enternecer.

Previas suas apagam as névoas, em tempos.

Tão depressa voam as nuvens,

Amadas de fofas e assombramento...

Como rapidinhas,

As amarelas luzes.

Cristos,

Cristais...

Falhados de espelho e destreza.

Em veias de corte. Historia mental.

Em labirintos sem travas.

Doença viral.

Meus medos e minhas dúvidas.

E que Jah, não impeça.