Para-peito

Escondido entre cortinas de seda.

Um negro sentimento é ingerido.

Ferro e sangue,

Sentinela de veredas.

Sulco escorrido.

Guardas de olhares solstícios...

Presos de sussurros lunáticos...

Viajantes prezados de escotilhas...

Parasitas de andaimes naufragantes...

Num horizonte de curvas telepáticas.

Se confundem as vantagens de amadores.

Os degraus de areia,

Diminuem as estatísticas.

De sobrevivência de jovens pensadores.

Que migram em mentes,

Trancadas de melhorias.

Lutando com distintos desejos de aventura.

Volúpia e emoção,

Sem sabedoria.

Distintivo que carrega,

Ao enternecer nas alturas.

Previas que se apagam voluntariamente.

Como as luzes,

Num apertar de botões.

Como as nuvens,

Num rugir de trovoes.

Assombradas de medo sem causa aparente.

Transitando levemente com sede.

Giros incontroláveis sobre a sua cabeça.

Subindo pelo pequeno mudo,

Recostado na parede.

Piscos inseparáveis anulam a destreza.

Cristos,

Cristais.

Com falhas de detalhe de espelho.

Bandas,

Obsessões sinuantes que vejo.

Velas de história mental,

Retorce o entendimento e o desejo.

Labirinto de doença viral.

11.01.1999