Alucinação.
Agora a chuva caia calma,sobre os vidros da janela deixava seus pingos.
Mas eu não estava só ela estava ali;
A meia luz,com o abajur ligado e cabelos emaranhados.
Ela possuía feições distintas...que não me era desconhecida.
Sua pele sedosa,seus pelos,seus cabelos.
Se reluzia.
Eu consumia meu desejo e perdia minhas forças.
Os cabelos cobriam os seios,eu rodopiava dentro de mim,com receio.
Eu conhecia aquele cheiro.
Por isso eu: via mas não tocava.
Eu queria mas não desejava,aquilo era cilada,era fria eu já sabia,já a conhecia.
De repente um trovão
Traz um clarão.
Abro os olhos e não lhe vejo.
A noite ficou mas escura .
A chuva ficou mas forte.
O abajur que trazia luz agora trazia a realidade!
Foi um susto,foi um quase foi metade.
Foi um sonho,um delírio
Foi saudade!
Foi o que eu mas temia,mas era o que acontecia.
Eu de novo querendo sua pele quente e suas palavras frias.