Alucinação.

Agora a chuva caia calma,sobre os vidros da janela deixava seus pingos.

Mas eu não estava só ela estava ali;

A meia luz,com o abajur ligado e cabelos emaranhados.

Ela possuía feições distintas...que não me era desconhecida.

Sua pele sedosa,seus pelos,seus cabelos.

Se reluzia.

Eu consumia meu desejo e perdia minhas forças.

Os cabelos cobriam os seios,eu rodopiava dentro de mim,com receio.

Eu conhecia aquele cheiro.

Por isso eu: via mas não tocava.

Eu queria mas não desejava,aquilo era cilada,era fria eu já sabia,já a conhecia.

De repente um trovão

Traz um clarão.

Abro os olhos e não lhe vejo.

A noite ficou mas escura .

A chuva ficou mas forte.

O abajur que trazia luz agora trazia a realidade!

Foi um susto,foi um quase foi metade.

Foi um sonho,um delírio

Foi saudade!

Foi o que eu mas temia,mas era o que acontecia.

Eu de novo querendo sua pele quente e suas palavras frias.

POLIANA DE CARVALHO TEIXEIRA LIMA
Enviado por POLIANA DE CARVALHO TEIXEIRA LIMA em 27/04/2012
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