Eu perdi
Tire de mim se quiser a cor, mas não tirara o riso e,
erguer-me-ei sem a flor azul.
Ri-te deste grosseiro, mas, eu não voei com asas alheias.
Ontem vi a pele morena cor de uva e o túnel habitado por luas mortas, mas,
caído, (eu) abandonado não sorri; a dor soou arrulho e a minha voz embaraçou...Nem o mel grego cuja morte dá ao derrotado atenuou.
Eu quis que: a luz ainda que fraca, alumiasse as manhas e os rem-rens...Talvez eu consuma os meses e o sangue-fogo (meu) encontre o infinito no oposto humano (um dia).