NADA
 
Inquieto dormitava
Pesadelos dominavam os sonhos,
madrugada terrível,
lençóis amarfanhados,
perturbação noturna.
Aquela mulher o fazia sofrer muito...
Porque assim mesmo?
a amava tanto?
Enigmas humanos...
Sentimentos inexplicáveis...
O sol lançava seus primeiros raios de luz
sobre a cama solitária e morna...
Pobre pequeno poeta,
rico e grande sonhador,
solitário do amor!
Escrevera toda a noite...
versos medíocres,
sem pensar na dor?
Poesias desconexas,
inspiração anuviada,
insanas palavras...
Nada lhe vinha à mente...
Queria dizer tanto sobre seu infeliz amor,
e a maldita paixão de sua vida conturbada.
Mas nem isto foi possível...
Nada...nada...nada...