Rastro de saudade
O sol a pino esquenta... o calor intensifica
É meio dia, os pássaros procuram sombra
O vento toca com delicadeza o bambuzal
Que fica na minha memória de criança.
Abrem a extensão infinita
Das nuvens que enfileiradas caminham
Sem saber para onde
Salpicando gosta de chuvas do outro lado do horizonte azul plúmbeo
Mexem no baú de minhas emoções
Tal qual a chuva que invade o riacho
Melindra minha alma de saudade
Dentro de mim há tantas histórias
Que procuram desenhar na memória
Um presente do passado
Com medo de um dia ser apagado
Mas é muita coisa para diariamente
Ser lembrado.
De repente irá esvair como fumaça
Para nova história ser contada.