Rastro de saudade

O sol a pino esquenta... o calor intensifica

É meio dia, os pássaros procuram sombra

O vento toca com delicadeza o bambuzal

Que fica na minha memória de criança.

Abrem a extensão infinita

Das nuvens que enfileiradas caminham

Sem saber para onde

Salpicando gosta de chuvas do outro lado do horizonte azul plúmbeo

Mexem no baú de minhas emoções

Tal qual a chuva que invade o riacho

Melindra minha alma de saudade

Dentro de mim há tantas histórias

Que procuram desenhar na memória

Um presente do passado

Com medo de um dia ser apagado

Mas é muita coisa para diariamente

Ser lembrado.

De repente irá esvair como fumaça

Para nova história ser contada.

Angeluar
Enviado por Angeluar em 18/04/2012
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