Rock end Roll dos idiotas

Rock end Roll dos idiotas

Eu não tinha vontade de rir

Você ria para não chorar

Eu piscava um olho ao meu nariz

Você consolava sua solidão

Eu sem nenhuma vassoura pra vender

Você com mil e uma noite para não lembrar

A mim não me queria uma mulher

Por ti morria uma cidade

Você tinha pérdido o ultimo ônibus

Eu tinha sido expulso de outro bar

Os mesmos alfinetes de vudu

O mesmo conto que termina mal

Mas quis o céu batizar o solo com seu gota a gota

E com shampoo de areia para tua cabeleira de boneca de louça.

E teu olhar azul me disse cara ou coroa

E minha alma de tahur disse: o dobro ou nada

E os peixes coloridos de minhas botas

E teus murchos sapatinhos de salto,

Loucos por naufragar sairam a bailar

Ao ritmo da chuva sobre as capotas

O rock end roll dos idiotas.

Eu vinha de nenhum país

Você ia a caminho de qualquer lugar

Comigo não contava o porvir

De ti não se lembrava o verbo amar.

Eu não jogava para não perder

Você trapaciava para não ganhar

Eu não rezava para não crêr

Você não beijava para não sonhar.

E sem equivocos de vodevil

Nem alertas vermelhos no coração

O deus da tormenta quis abrir

A caixa dos trovões e trovejou

Que disparate de partida de xadrez

Com um companheiro adicto ao xeque mate

E tua bolsa como um ninho de gaivotas

E meu futuro com pão duro no caixão

Loucos por naufragar, sairam a bailar

Ao ritmo da chuva sobre as capotas

O rock ed roll dos idiotas

Como tu e como eu, o rock end roll dos idiotas

Se marco a rua com aquele detalhe

De deixar-nos sozinho, o rock end roll dos idiotas

E por casualidade começou a tocar

A flauta de BArtolo, o rock end roll dos idiotas

Go John go, Johnny go, go, go, o rock end roll dos idiotas

All you need is love, e bailar o rock end roll dos idiotas

Dont worry, o rock end roll dos idiotas.

Joaquin
Enviado por Joaquin em 15/04/2012
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