Quero viver, quero morrer...
Quando me vejo chorando entre nuvens escuras e cinzentas...
Quando me vejo sangrando em noites escuras, frias e solitárias...
Quando não existe nenhum sim, apenas nãos e senãos...
Trilha de fogo presente nas véias...
Dor encrustada dentro da pele...
Puz sedento colado na carne e na alma...
Pele marcada pelas feridas grudadas nas téias obscuras de meu louco coração...
Vadia é a tristeza que se abate sobre mim em meio a minhas incertezas.
Velozes, asas velozes, e sombrias, que me levam até a escuridão das trevas.
Quero viver, quero morrer.
Porque viver é também um pouco a cada dia morrer...
E eu sou o sol que tem que partir para que a noite possa surgir...
E eu sou a palavra fim que tem que aparecer no final de toda história, para que possa surgir uma nova e bela história a cada dia e a cada amanhecer.