VI - DE ANAZ PARA CAIFÁS - Um rosário abjecto
A síndrome da incerteza
É própria do ser humano
Tem de si como estranheza
Fazer bem ou fazer dano.
Tudo cheio de inverdades
Em diversas situações
Rareiam as qualidades
E sobejam as invenções.
Toda a culpa é aziaga
E morre sempre solteira
De Anaz para Caifás.
Faz-se à luz mas é amarga
Por não ter eira nem beira
E quem lucra é o Barrabás.
Frassino Machado
In JANELAS DA ALMA