Dias e noites de agonia,
Minha mente não tira férias,
Vive a me perturbar
Trazendo átona, pensamentos.
Indesejáveis, insondáveis que só
Faz me destruir
Fico mal, me sinto mal, AJO mal.
Eu não consigo parar
O pensamento
Vem e com ele eu vou
Flutuo nos piores dos mundos
Emergi corpo e alma
No transe que não passa
Só a mente reproduz inventa o que não existe
Ou se bem que é que, existe, mais, eu quero mentir pra mim.
Eu quero não acreditar nos fatos reais
Nas coisas certas que a minha cabeça produz
E eu temendo a certeza que tenho
Vou-me contra a maré
E só me machuco
E só dilacero meu coração
E só aprendo cada vez mais
A ser desconfiada
A não entregar tão fácil a minha confiança
Tento não burlar os meus pensamentos
Mais não consigo me manipulo o tempo todo
Virou um vício esse é o ócio
Que passo dias e noites
O desejo
À vontade
De que tudo que eu vivo, vive, vi e sentir e continuo sentindo não seja mentira.
Essa droga que injeto dia a dia
No cérebro deixará – me louca
A insanidade que por vez em vez rodeia meus sentimentos
E tento manter - me firme não deixa – lá tomar conta de mim...
Mais é em vão quando a noite chega, quando o fim de semana adentra.
E eu não tenho você
Já sei qual será minha reação
Sei qual será o meu estado de demência
A eloqüência que permeia em minhas veias
A desordem do meu pensamento
E o buraco que se abre no meu peito
É incontrolável neste momento já esqueci de mim
Minha cabeça roda e nada mais têm sentindo a minha volta
Não controlo
E desabo.
E o meu mundo vira o quarto escuro
Com o vazio sem medida
E eu grito
Quero de volta minha vida
Mais parece que a minha alma há muito tempo esta perdida.