Dias e noites de agonia,

Minha mente não tira férias,

Vive a me perturbar

Trazendo átona, pensamentos.

Indesejáveis, insondáveis que só

Faz me destruir

Fico mal, me sinto mal, AJO mal.

Eu não consigo parar

O pensamento

Vem e com ele eu vou

Flutuo nos piores dos mundos

Emergi corpo e alma

No transe que não passa

Só a mente reproduz inventa o que não existe

Ou se bem que é que, existe, mais, eu quero mentir pra mim.

Eu quero não acreditar nos fatos reais

Nas coisas certas que a minha cabeça produz

E eu temendo a certeza que tenho

Vou-me contra a maré

E só me machuco

E só dilacero meu coração

E só aprendo cada vez mais

A ser desconfiada

A não entregar tão fácil a minha confiança

Tento não burlar os meus pensamentos

Mais não consigo me manipulo o tempo todo

Virou um vício esse é o ócio

Que passo dias e noites

O desejo

À vontade

De que tudo que eu vivo, vive, vi e sentir e continuo sentindo não seja mentira.

Essa droga que injeto dia a dia

No cérebro deixará – me louca

A insanidade que por vez em vez rodeia meus sentimentos

E tento manter - me firme não deixa – lá tomar conta de mim...

Mais é em vão quando a noite chega, quando o fim de semana adentra.

E eu não tenho você

Já sei qual será minha reação

Sei qual será o meu estado de demência

A eloqüência que permeia em minhas veias

A desordem do meu pensamento

E o buraco que se abre no meu peito

É incontrolável neste momento já esqueci de mim

Minha cabeça roda e nada mais têm sentindo a minha volta

Não controlo

E desabo.

E o meu mundo vira o quarto escuro

Com o vazio sem medida

E eu grito

Quero de volta minha vida

Mais parece que a minha alma há muito tempo esta perdida.

BlackBells
Enviado por BlackBells em 07/04/2012
Código do texto: T3599341
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.