AGRURAS
"Morrer! É a cessação de todos os sonhos,
De todas as palpitações do peito,
De todas as esperanças...".
(Álvares de Azevedo)
Ó! noite agitada,
De indizíveis dores,
De dores profundas,
Ó! noite de horrores!
Tomada de angústia,
Fiz versos de dor!
Convulsões sombrias...
Oh! extremo horror!
Agruras... agruras...
Na gélida noite.
Agruras me inundam...
Agruras... açoites...
Tanta dor me corta!
A voz já tremula!
Feridas abertas!
Agruras... loucura...