A Cortesã

A Cortesã

No fundo, talvez...

Os olhos fugazes

Lançavam perguntas,

Que eram respondidas

Com olhares profundos

E interrogáveis,

Palavras sufocadas,

Indizíveis...

Que teimavam

Para serem ditas,

Talvez os olhos castanhos,

Quisessem saber,

Por onde andava

Ou se ainda existia

Aquele amor...

Que era

Facilmente percebido,

A cada troca.

Passaram-se os anos,

Não há mais sonhos,

Apenas êxtase...

Fricção,

Esqueça-me

O que eu era

E o que podíamos ser

E aceites agora a cortesã.

28/03/2012

Keu Seixas
Enviado por Keu Seixas em 28/03/2012
Reeditado em 28/03/2012
Código do texto: T3581349
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