Abismos de mim...
No fundo angustiante de minha dor latejante...
No frio fundo de gelar o osso que minha alma habita...
Tenho tanto sofrimento a me abater a alma.
Minha criança que meu corpo habitava, partiu para sempre para um lugar que nem eu mesmo esperava.
Lágrimas fortes se abatem sobre meu coração abatido.
Meu frio fundo e imundo mundo.
Com tanta sujeira e maldade, minha vida da luz vai se perdendo.
As trevas dentro de mim suplicam para sair...
Sim, as trevas dentro de mim suplicam para sair...
Mas, a dor insiste em habitar em mim...
Meu cair da noite é como meu raiar do dia: tudo nublado e cinza, sim, tudo nublado e cinza.
Porque sim, existem muitos abismos, muitos abismos em mim: muitos abismos entre o mundo e eu.