O CIÚME
Esse ciúme maldito,
Que a gente do outro tem.
Atormenta a nossa vida,
E faz do outro refém.
Um sentimento de posse,
Que nos deixa em agonia.
Perdendo a noção das coisas,
Trazendo a desarmonia
O lar se transforma em guerra,
Por causa desse invasor.
E alegria da gente,
Some dando espaço à dor
Pegamos no pé do outro,
Tirando sua liberdade.
Enchendo sua paciência,
Cobrando fidelidade.
Quando a insegurança chega,
Não nos deixa enxergar.
Viramos dono do outro,
Capazes de até matar.
Ele começa inocente
Sem ninguém prejudicar
Depois vira uma praga
Destruidora de um lar
O amor é a doce magia,
Que faz a gente sonhar.
E deixa vida, mas leve,
Não se pode aprisionar.
Não somos dono do outro,
Devemos isso entender.
Se o amor é verdadeiro
Nada temos a temer