Crussificados
A cada segundo uma dose
Eles dessem sempre ao fundo do poço
Eu queria saber para onde foram todos?
Por onde andarão suas escolhas?
Algumas garotas de olhares assustados
Não há mais nenhum navio ancorado nos seus portos
Muitas seringas... eles as trazem escondidas nas roupas
Espalhando pelas praças seus cheiros de loucos
Sempre chove em suas mentes
São eles inominados chovendo sobre a cidade
Os doidos gotejando nas casas de família
Seu filhinho será um deles ainda
Mendigos ajoelhados não esperam mais
Os rotos e imundos operando preces
O lixo falando profecias aos despossuídos
Os gritos ensurdecendo os becos
Acido de bateria correndo nas veias
Estão perdidos e não precisam ser encontrados
Cristos sem importância crucificados sem audiência
Eu os esqueço
Eu os esqueço.