“MEU CORPO”
Rudimentar veiculo...
Transportando ilusões amarguras e decepções...
Canalizando a podridão via intestino...
Se contorce entre fluxo e refluxo numa luta sem igual!!!
.
Pobre corpo...
Busca incansavelmente combustível para sua usina ultrapassada...
Se esgueira sorrateiro pelas estreitas passarelas da sobrevivência...
Tentando permanecer jovem o bastante!!!
Lúdico utensilio obsoleto...
Que tantos tentam valorizar na trajetória curta e indigna...
Esquecendo-se do único habitante importante desta maquina...
O espirito, que mantem este corpo pesado e titubeante!!!
Através do nunca ou do sempre talvez...
A centelha que habita e norteia esta nave torpe...
Se desvencilha das armadilhas primitivas deste pobre animal...
Corpo putrefato, mal cheiroso e cheio de vícios!!!
Trai sua própria concepção em comportamentos sórdidos...
Vilipendia a natureza mãe com condutas dúbias...
Se encrudesce ao rever seus próprios conceitos...
Mas continua em sua trajetória inóspita!!!
Corpo, apenas mais um corpo...
Que após o ápice de sua criação...
Começa a apodrecer aos poucos...
Espalhando dejetos, restos, escamas!!!
Corpo, desconexo desproporcional, ultrapassado...
Vitima ou carrasco da alma...
Usado e descartado em pouco tempo...
Onde vai virar pó em uma simbiose burra e cruel!!!
Corpo, meu triste corpo!!!
Rudimentar veiculo...
Transportando ilusões amarguras e decepções...
Canalizando a podridão via intestino...
Se contorce entre fluxo e refluxo numa luta sem igual!!!
.
Pobre corpo...
Busca incansavelmente combustível para sua usina ultrapassada...
Se esgueira sorrateiro pelas estreitas passarelas da sobrevivência...
Tentando permanecer jovem o bastante!!!
Lúdico utensilio obsoleto...
Que tantos tentam valorizar na trajetória curta e indigna...
Esquecendo-se do único habitante importante desta maquina...
O espirito, que mantem este corpo pesado e titubeante!!!
Através do nunca ou do sempre talvez...
A centelha que habita e norteia esta nave torpe...
Se desvencilha das armadilhas primitivas deste pobre animal...
Corpo putrefato, mal cheiroso e cheio de vícios!!!
Trai sua própria concepção em comportamentos sórdidos...
Vilipendia a natureza mãe com condutas dúbias...
Se encrudesce ao rever seus próprios conceitos...
Mas continua em sua trajetória inóspita!!!
Corpo, apenas mais um corpo...
Que após o ápice de sua criação...
Começa a apodrecer aos poucos...
Espalhando dejetos, restos, escamas!!!
Corpo, desconexo desproporcional, ultrapassado...
Vitima ou carrasco da alma...
Usado e descartado em pouco tempo...
Onde vai virar pó em uma simbiose burra e cruel!!!
Corpo, meu triste corpo!!!