O berço da fênix
Parece-me cinza esta quarta,
Parece-me que a chuva lá de fora
Caminha por aqui, por dentro
Ela dança ,sorrir e chora
Parece que ela assiste a tudo
Mas se conforta
Comporta-se, pois se depara
Com a verdade
Parece que a verdade se sustenta
Em fatos instáveis, pouco saudáveis
Parece às vezes nem a
Leveza de uma flor não se submete
Ao frio da tundra ou de uma tumba?!
Parece que nem os cactos
Com seus espinhos que se armam
Sobrepõem-se a chuva do inverno
Mas ainda se submete a chuva do inverno
Será que ainda se pode ver de tão longe
A chuva do verão?!
Eu sei que com os ventos, ela vêm
Não sei se demora, sei que não é agora
Não sei se todos vê rão
E é nesta quarta que na cinza
O fogo se cria,pois é chama
se clama,se clama ,nesse inferno que chama’’