Da razão e da loucura
Emoções que ecoavam
Em risos desenfreados
Libido e entusiasmo pragmáticos
Num despudor de mulher...
Havia um espaço
Sem razão
Sem sentidos
Havia algo de tão agradável...
Até mesmo as emoções tinham eco!
Eco sem cuidado, sem contorno, sem cores, sem piedade!
Qual será a tênue linha entre a razão e a loucura?
Entre a liberdade e a opressão?
Entre o controle e a omissão?
Você me resgatou do devaneio,
Deu-me a mão
Será que estará sempre pronto a me ajudar?
Meus heróis tinham coragem para soltar suas vidas sobre um abismo.
E tudo o que me lembro é ficar pensando “quero ser como eles!...”
Desde pequena isso parecia divertido...
E, não por coincidência, acabei sendo!
E posso morrer quando estiver pronta!
Talvez eu seja louca.
Talvez você seja louco.
Talvez sejamos loucos...
Quem poderá servir de paradigma?!