Dança da poesia
Vasta e densa, a poesia
Se derrama do meu colo,
Como cascata de rosa e purpurina,
Amalgamando a vida em suas cores
Com deliciosas palavras bailarinas.
No avesso, os versos dançam livres;
Revirando os olhos das bromélias,
Carnavalizando o amor em suas pétalas
E em desejo ardente as colombinas.
Ao sabor de sonhos animados,
Vai buscando o encanto em outras flores;
Fantasias que, da mão da natureza,
Desdobrando a vida em seus amores,
Faz brotar o verde em novos prados.