Dança da poesia

Vasta e densa, a poesia

Se derrama do meu colo,

Como cascata de rosa e purpurina,

Amalgamando a vida em suas cores

Com deliciosas palavras bailarinas.

No avesso, os versos dançam livres;

Revirando os olhos das bromélias,

Carnavalizando o amor em suas pétalas

E em desejo ardente as colombinas.

Ao sabor de sonhos animados,

Vai buscando o encanto em outras flores;

Fantasias que, da mão da natureza,

Desdobrando a vida em seus amores,

Faz brotar o verde em novos prados.

carlinhos matogrosso
Enviado por carlinhos matogrosso em 16/02/2012
Reeditado em 16/02/2012
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