Grande Vulcão

Fagulhas explodem dentro de mim

Numa dança incessante, anunciam

É chegado o fim

Ouço estampidos. Que me sentenciam.

O fim é apenas questão de horas

Minh alma aflita... Grita.

E agora?

Poeta moribundo

Fugireis de ti.

Serás peso morto

Sem minha nobre luz

Agora aqui estou eu

Tomado por labaredas

Que me cozem lentamente

Em vulcão nada brando.

Minh alma covarde.. se foi

Como o capitão ao soçobrar do navio

Morto deixo essas palavras

Como fieis testemunhas

De minhas injurias

Causadas por ti

Ó grande vulcão

Noite de insônia, “uma justa homenagem ao forte refluxo que me acometera”

ilha Solteira 24/01/2012 às 6h36mim

Por Denis Sanches

Denis Sanches
Enviado por Denis Sanches em 31/01/2012
Código do texto: T3472335
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