Grande Vulcão
Fagulhas explodem dentro de mim
Numa dança incessante, anunciam
É chegado o fim
Ouço estampidos. Que me sentenciam.
O fim é apenas questão de horas
Minh alma aflita... Grita.
E agora?
Poeta moribundo
Fugireis de ti.
Serás peso morto
Sem minha nobre luz
Agora aqui estou eu
Tomado por labaredas
Que me cozem lentamente
Em vulcão nada brando.
Minh alma covarde.. se foi
Como o capitão ao soçobrar do navio
Morto deixo essas palavras
Como fieis testemunhas
De minhas injurias
Causadas por ti
Ó grande vulcão
Noite de insônia, “uma justa homenagem ao forte refluxo que me acometera”
ilha Solteira 24/01/2012 às 6h36mim
Por Denis Sanches