Quando eu não cheguei.

Eu não podia ser outra coisa.

Nem de outro modo. Tampouco, Moldado.

Destarte, se formaram as dúvidas.

E Pois bem, me falha a memória.

Era assim como num mar de Ilusões.

E Também um amontoado de história.

Isso data de quando não cheguei.

É assim que deveria ser. Eu não poderia ser outra coisa. Outro alguém, e nem mesmo outro ser!

Daí, Me jogaram aqui.

Num jogo que não há vencedor.

Numa batalha que ninguém vai perder.

E esse mundo já era mundo antes de eu vir.

Desse Labirinto não sei quando vou sair.

E dessa poesia não sei por onde anda o trovador.

A única coisa que sei é que é fácil esquecer.

Assim como, é fácil desistir.

E o trem me deixou na Plataforma.

Tumultuada, Confusa, Imprevisível.

E eu aguardo até que eu tome forma

Alterada, Difusa, Indescritível...

É capaz que nessa plataforma nos encontremos.

Ambos ávidos como ratazanas a rodar.

Girando, Girando até que nos lembremos.

De que não há nem Partida e nem para onde voltar...

Dhiego Araújo
Enviado por Dhiego Araújo em 03/01/2012
Código do texto: T3419417
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